Polícia Civil prende pai e filho em Teresina acusados de estelionato no Estado do Pará
Responsável pelo empresa Eletromil, Eduardo Facunde, o pai, é apontado como o maior fraudador do Brasil na modalidade "Compra Premiada".
Foram presos em Teresina nesta segunda-feira (17), dois acusados de aplicar o chamado "Golpe da Compra Premiada" que teria feito 10 mil vítimas em cidades do Pará. Trata-se de pai e filho identificados como Eduardo Fernandes Facunde, 43 anos, e Eduardo Fernandes Facunde Junior, 23 anos. Há um mandado de prisão preventiva contra os dois expedido pela Justiça paraense.
Responsável pelo empresa Eletromil, Eduardo Facunde, o pai, é apontado como o maior fraudador do Brasil na modalidade "Compra Premiada". No Pará, estima-se que o golpe tenha rendido aos acusados mais de R$ 30 milhões. A esposa dele, Maria Sailene Gomes Facunde, que também está com mandado de prisão, permanece foragida. Os acusados são maranhenses, naturais da cidade de Bacabal.
As investigações, presididas pela Divisão de Operações Especiais (Dioe), começaram em 2012, quando centenas de vítimas procuraram a Delegacia do Consumidor para registrar boletim de ocorrência. "Recebemos mais de 800 denúncias, só aqui na Dioe, de pessoas que foram lesadas no golpe", detalha o delegado Neyvaldo Silva. As práticas de estelionato começaram a surgir no interior do Pará, nas cidades de Castanhal, Capanema e São Miguel do Guamá, até chegar à Região Metropolitana de Belém.
Segundo Neyvaldo Silva, o golpe começou a ser denunciado depois que as pessoas passaram a cobrar a devolução dos valores pagos aos donos da Eletromil, que fugiram do Pará depois que as denúncias vieram à tona. Os acusados estavam estabelecidos no Estado há mais de dez anos. "Para nós da Polícia Civil era um compromisso com a sociedade as prisões deles", ressaltou Neyvaldo Silva. Segundo o delegado, o filho foi preso porque faz parte da sociedade junto com o pai.
O delegado Vanildo Costa contou que, na semana passada, informações deram conta de que os acusados estavam no interior do Ceará. Assim, na sexta-feira (14), uma equipe policial deslocou-se àquele Estado, onde obteve informações de que os acusados haviam se deslocado até o Piauí.
Os policiais interceptaram Eduardo Facunde, o pai, no momento em que ele parou em um posto de combustível, por volta de 7h30, quando seguia do interior do Maranhão para Teresina. Por volta de meio-dia, o filho dele foi preso, na casa da sogra, na capital piauiense. Os dois foram levados inicialmente para uma cela do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil do Piauí. No Pará, os dois permanecerão recolhidos à disposição da Justiça.
Ainda nesta semana, os acusados serão ouvidos em depoimento. Além do Pará, Eduardo Facunde tem mandados de prisão no Maranhão e Ceará e tem, em seu nome, mais de 40 empresas espalhadas em várias cidades brasileiras, cada uma com um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) diferente, mas todas com as mesmas finalidades: a Compra Premiada, prática proibida no Brasil pelo Banco Central.
Segundo o delegado Vanildo Costa, há informações de que Maria Sailene teria fugido para uma cidade no interior do Ceará. As buscas para localizá-la continuam. Os dois presos vão responder por estelionato, formação de quadrilha e crimes contra o consumidor.
Responsável pelo empresa Eletromil, Eduardo Facunde, o pai, é apontado como o maior fraudador do Brasil na modalidade "Compra Premiada". No Pará, estima-se que o golpe tenha rendido aos acusados mais de R$ 30 milhões. A esposa dele, Maria Sailene Gomes Facunde, que também está com mandado de prisão, permanece foragida. Os acusados são maranhenses, naturais da cidade de Bacabal.
As investigações, presididas pela Divisão de Operações Especiais (Dioe), começaram em 2012, quando centenas de vítimas procuraram a Delegacia do Consumidor para registrar boletim de ocorrência. "Recebemos mais de 800 denúncias, só aqui na Dioe, de pessoas que foram lesadas no golpe", detalha o delegado Neyvaldo Silva. As práticas de estelionato começaram a surgir no interior do Pará, nas cidades de Castanhal, Capanema e São Miguel do Guamá, até chegar à Região Metropolitana de Belém.
Segundo Neyvaldo Silva, o golpe começou a ser denunciado depois que as pessoas passaram a cobrar a devolução dos valores pagos aos donos da Eletromil, que fugiram do Pará depois que as denúncias vieram à tona. Os acusados estavam estabelecidos no Estado há mais de dez anos. "Para nós da Polícia Civil era um compromisso com a sociedade as prisões deles", ressaltou Neyvaldo Silva. Segundo o delegado, o filho foi preso porque faz parte da sociedade junto com o pai.
O delegado Vanildo Costa contou que, na semana passada, informações deram conta de que os acusados estavam no interior do Ceará. Assim, na sexta-feira (14), uma equipe policial deslocou-se àquele Estado, onde obteve informações de que os acusados haviam se deslocado até o Piauí.
Os policiais interceptaram Eduardo Facunde, o pai, no momento em que ele parou em um posto de combustível, por volta de 7h30, quando seguia do interior do Maranhão para Teresina. Por volta de meio-dia, o filho dele foi preso, na casa da sogra, na capital piauiense. Os dois foram levados inicialmente para uma cela do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil do Piauí. No Pará, os dois permanecerão recolhidos à disposição da Justiça.
Ainda nesta semana, os acusados serão ouvidos em depoimento. Além do Pará, Eduardo Facunde tem mandados de prisão no Maranhão e Ceará e tem, em seu nome, mais de 40 empresas espalhadas em várias cidades brasileiras, cada uma com um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) diferente, mas todas com as mesmas finalidades: a Compra Premiada, prática proibida no Brasil pelo Banco Central.
Segundo o delegado Vanildo Costa, há informações de que Maria Sailene teria fugido para uma cidade no interior do Ceará. As buscas para localizá-la continuam. Os dois presos vão responder por estelionato, formação de quadrilha e crimes contra o consumidor.
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