Antônio Parambu usou familiares para desviar dinheiro do Fundeb
Os recursos que deviam ser utilizados para reforma de escolas eram transferidos para empresas fantasmas abertas em nome de familiares do ex-prefeito Antônio Parambu.
O esquema de corrupção comandado pelo ex-prefeito Antônio Parambu, do município de Prata do Piauí, funcionava a partir do desvio de recursos do precatório judicial do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que deveriam ser destinados ao município para ser investido na educação, e eram desviado para empresas de fachada.
Dez prisões foram efetuadas na manhã de hoje, entre elas a do ex-gestor e a esposa Mirly Machado e empresários sócios das empresas de fachada.
Durante a investigação ficou constatado que o recurso era transferido de forma suspeita da conta da Fundeb na Caixa Econômica a uma conta do Bradesco, para serem realizadas várias transações para empresas de fachada, como empresas de construção, um posto de combustíveis, uma pousada e uma farmácia, e também uma empresa fantasma.
- Foto: Facebook/Mirly Machado
Mirly Machado e Antônio Parambu, presos hoje
As empresas estavam realizando ocultação de patrimônio para o ex-prefeito e não possuíam funcionários e frota de veículos, nas quais os serviços contratados pelo município nunca foram realizados. Três das empresas pertenciam a três sobrinhos do ex-prefeito, que também foram presos durante a operação.
De acordo com Reinaldo Camilo, chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, os recursos haviam sido bloqueados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas o município conseguiu o desbloqueio em dezembro do ano passado, e dentro de oito dias já estavam desviando o valor equivalente a R$ 2.730.000,00 de recursos do Fundeb.
- Foto: Josefa Geovana/Viagora
Polícia Federal explica o esquema
“A Controladoria Geral da União (CGU) realizou uma inspeção e constatou que essas reformas nunca haviam ocorrido. O recurso do Fundeb deviam ser utilizados na realização de reformas, como hidráulicas e elétricas mas ficou constatado que nenhuma das reformas foram feitas. O máximo que aconteceu foram umas pinturas na fachada, nem ao mesmo uma pintura geral, nenhum dos estágios das despesas das reformas foram realizados”, relatou Érica Lobo superintendente da CGU no Piauí.
Também foram feitas cinco conduções coercitivas e a apreensão de sete veículos. As empresas de fachada envolvidas nos esquemas foram localizadas em Teresina, Demerval Lobão, Timon, Independência, Crateús e Itapori no Ceará.
Polícia Federal
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