Piauí tem sido referência na redução das desigualdades, diz Rafael Fonteles

O governador apontou durante o G20 Social programas e políticas que impulsionaram indicadores positivos no estado.

Teresina está abrindo a série de reuniões técnicas do grupo G20 no Nordeste para debater sobre o combate à fome, pobreza e a promoção do desenvolvimento social. Em coletiva à imprensa durante o G20Social nesta segunda-feira (20), o governador Rafael Fonteles destacou as principais iniciativas do Piauí que podem contribuir nas discussões para reduzir as desigualdades sociais.

Fonteles enfatizou tanto programas de alcance nacional, como o Bolsa Família e políticas de aumento do salário mínimo, quanto ações específicas implementadas no território piauiense, como o fomento à agricultura familiar.

Foto: Alexia Dias/ Viagora
Governador Rafael Fonteles

“O Piauí tem sido uma referência na redução das desigualdades, no enfrentamento da fome e pobreza. Eu destaco o programa Bolsa Família, transferência de renda, a política de aumento do salário mínimo. Essas políticas são nacionais, aqui no Piauí, destaco uma série de iniciativas que envolvem a produção de alimentos, especialmente na agricultura familiar”, afirmou. 

Segundo o governador, um terço da população piauiense vive nos campos, por isso a necessidade de políticas públicas que visam fomentar sua produção e garantir o acesso à tecnologia, além do incentivo ao cooperativismo. 

“No Piauí, 33% da população vive no campo, então aqui é um olhar especial para a agricultura familiar, as famílias que vivem no campo, que são normalmente as que estão em maior vulnerabilidade social. Esse olhar para fomentar a agricultura familiar, feito nos últimos 20 anos, que envolve acesso à tecnologia, apoio a comercialização, compras governamentais, incentivo ao cooperativismo, tudo isso foi fundamental para o Piauí colher indicadores melhores do que o Nordeste, do que o do Brasil, ao longo dos últimos 20 anos”, explicou.

Outro aspecto ressaltado por Rafael Fonteles foi a abordagem descentralizada adotada pelo estado, que permite um olhar mais atento às necessidades específicas de cada região.

“Um outro ponto importantíssimo é o olhar de forma descentralizada dos 12 territórios, por 224 municípios. No momento em que você pensa em cada município individualmente, tendo que colocar os serviços públicos essenciais para o bom funcionamento da sociedade, você termina contribuindo para melhorar a qualidade de vida e reduzir as desigualdades regionais. Seriam os pontos que eu gostaria de destacar”, destaca.

Com informações de Guilherme Freire

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