Deputados estão exigindo atitude do PP sobre correligionários "infiéis", diz Júlio Arcoverde
Arcoverde explicou que o partido busca respeitar a liberdade dos parlamentares que decidiram aderir ao governo e garantir que não haja um constrangimento maior, como a expulsão.O deputado federal Júlio Arcoverde declarou que o Progressistas não está fazendo retaliação as lideranças que foram infiéis. Ao liberar os deputados que aderiram à base do governador Rafael Fonteles, Arcoverde explicou que o partido busca respeitar a liberdade desses parlamentares e garantir que não haja um constrangimento maior, como a expulsão.
O parlamentar explicou que a legenda está oferecendo uma “carta de anuência” para que os parlamentares possam, sem pressões, definir outro destino partidário.
“Se eu tivesse na situação desses três deputados eu estaria muito feliz porque o partido não está fazendo nenhuma retaliação. O partido está dando uma carta de anuência para que eles fiquem livres com o tempo para escolher o partido da base que eles resolveram apoiar”, afirmou.
Segundo o deputado, a ausência de partido não gera a cassação de um mandato, além disso, esses deputados terão tempo suficiente para conversar com outras legendas até a abertura da janela partidária em 2026.
“Então, a legislação é clara: tem mais de quarenta deputados federais que convivem comigo em Brasília sem partido. Isso não causa cassação, não causa nenhum problema em relação à legalidade desse deputado. Apenas estamos dando essa carta de anuência para não constrangê-los de uma futura expulsão”, explicou.
Conforme o Arcoverde, os aliados que permaneceram na oposição estão cobrando um posicionamento do Progressistas, tendo em vista o momento de organização política para a próxima eleição.
“Os deputados que ficaram fiéis a gente, que se mantém na oposição, estão exigindo uma atitude dessa porque a gente precisa a partir de agora trabalhar para que possamos nos fortalecer e ver quem somos nós e quantos somos para as chapas de deputado estadual e federal”, complementou.