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João Vicente Claudino faz duras críticas à situação política e afirma que Piauí está "sem rumo"

João Vicente Claudino disse que o governo tem endividado o Estado por estar se apressando em construir obras que são de responsabilidade do Governo Federal

O senador João Vicente Claudino (PTB), uma das lideranças que pode firmar a união entre PSDB, PP e PTB para as eleições do próximo ano, fez duras críticas à situação política do Estado.

De acordo com ele o Piauí está sem rumo e distante dos grandes mercados nacionais, necessitando ainda de um plano de desenvolvimento que priorize a atração de investimentos externos e a capacitação de mão de obra, além de uma gestão eficiente, capaz de garantir a infraestrutura que o Estado precisa para receber empresas e crescer. 

Imagem: ReproduçãoSenador João Vicente Claudino(Imagem:Reprodução)Senador João Vicente Claudino

"O governo faz mais do mesmo. Não está acontecendo nada. Nós estamos há pelo menos duas décadas perdendo tempo com coisas pequenas, que não levam a lugar nenhum", disse.

Mesmo sem citar diretamente os nomes, as críticas do petebista sobre os financiamentos para obras no Estado se direcionam aos governos de Wellington Dias (PT) e especialmente o de Wilson Martins (PSB). Para ele o atual governo tem se apressado em construir obras que são na verdade de responsabilidade do Governo Federal endividando assim o Estado, como por exemplo, a duplicação das BRs na saída de Teresina.

"Eu entendo que a duplicação das BRs é uma obra importante e necessária, assim como as estradas ligando as cidades às rodovias federais. O problema é que isso tudo é feito sem um planejamento, totalmente dissociadas de um plano de desenvolvimento regional", observa o parlamentar.

O senador aposta ainda que as eleições de 2014 serão fundamentais para estabelecer um bom entendimento de forças políticas e assim construir um bom  plano de gestão para os próximos anos.

"Mas é bom frisar que não adianta formar um grupo para simplesmente ganhar a eleição. Ou a gente muda a forma de fazer política e de gerir o Estado, ou não vamos a lugar nenhum", alerta. Com informações do Diário do Povo.  


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