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Deputado Cícero propõe audiência pública para discutir a política de combate à migração de jovens

Conforme dados do Serviço Pastoral dos Migrantes, no Piauí, em dois anos migraram mais de 129 mil piauienses, na sua maioria jovens.

Como parte da Semana do Migrante, de 16 a 23 de junho, em todo o Brasil, a Assembleia Legislativa realizará audiência pública dia 25 de junho, às 14 horas, na Comissão de Direitos Humanos e Juventude com objetivo de discutir a formulação de políticas públicas de combate à migração da juventude piauiense. O requerimento aprovado é do deputado Cícero Magalhães (PT).

Conforme dados do Serviço Pastoral dos Migrantes, no Piauí, em dois anos migraram mais de 129 mil piauienses, na sua maioria jovens. De 2000 a 2010, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram o meio rural. Desse total, cerca de 1 milhão são jovens rurais entre 18 e 29 anos de idade.
Imagem: DivulgaçãoCícero Magalhães(Imagem:Divulgação)Cícero Magalhães

A pesquisa mostra que mais de um terço dos desempregados do mercado são jovens entre 18 e 24 anos. Somente 31% frequentam a escola e 13% são no ensino superior. Os jovens analfabetos são 8,5% daqueles com idade entre 15 e 29 anos. Este ano, mais de 30 jovens foram assassinados. A maioria do sexo masculino.

Seminário

No próximo dia 14 o Centro Pastoral Paulo VI realizará o Seminário "Migração e Juventude". O assunto é importante, segundo o deputado Cícero Magalhães "devido à visita do Papa Francisca, em julho, ao Brasil". O tema também está relacionado ao trabalho escravo. No Brasil cerca de 2 milhões de pessoas deixam o meio rural.

Dia 13 de janeiro é comemorado o Dia Mundial do Migrante e Refugiado. Conforme a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o Dia do Migrante no Brasil é celebrado dia 25 de junho. Dados da Amazônia mostram que 64.6%| dos jovens estão na região urbana. No Brasil 2 milhões de pessoas deixam o meio rural, conforme pesquisa de 2000 a 2010.

Convidados
Foram convidados a participar da Audiência Pública, representantes da Delegacia do Ministério do Trabalho, do Governo do eEstado, OAB-PI, Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, SASC, da Câmara Municipal de Teresina, Polícia Rodoviária Federal, Caritas Regional e Arquidiocesana, INCRA, Emater- Pi, SINE-PI, CNBB, além de vários representantes de outras comunidades.
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