Viagora

Deputado Fábio Novo cobra reforma política e mudanças no sistema eleitoral brasileiro

Fábio Novo defendeu como pontos prioritários o financiamento público das campanhas e a realização de todos os pleitos a cada quatro anos.

O deputado estadual Fábio Novo (PT) subiu à tribuna, hoje (24), na Assembleia Legislativa do Piauí, para comentar as recentes manifestações que buscam a melhoria dos serviços públicos no país. Para o parlamentar petista, este é o momento para o Congresso Nacional se mobilizar e votar a reforma política brasileira.

Fábio Novo defendeu como pontos prioritários o financiamento público das campanhas e a realização de todos os pleitos a cada quatro anos. “Nosso país não aguenta mais essa farra eleitoral, com eleições a cada dois anos. Precisamos aproveitar esse momento de luta e reivindicação para cobrarmos o avanço da reforma política brasileira no Congresso Nacional”, diz.
Imagem: DivulgaçãoFábio Novo(Imagem:Divulgação)Fábio Novo

O deputado frisou, ainda, que a presidente Dilma Roussef já apresentou projeto que visa melhorar, especialmente, a educação brasileira, faltando sensibilidade do Congresso Nacional para colocá-lo em pauta. “O Plano Nacional de Educação está há dois anos nas gavetas do Congresso esperando votação. Se aprovado, o investimento na área subirá para 10% do PIB nacional. Temos ainda o projeto que destina 100% dos royalties para a educação. Nossos deputados federais e senadores precisam exercer os seus papeis, e com urgência”, afirma Novo.

O parlamentar lembrou ainda que o Governo Federal desonerou as passagens de ônibus e metrô de todo o Brasil, onde deixa de cobrar PIS e Cofins das empresas de transporte coletivo. “Cabe agora às prefeituras cobrarem um valor justo para as passagens de ônibus”.

Ao final do discurso, Fábio Novo lamentou a expulsão de partidos políticos das manifestações. Para ele, “criminalizar partidos políticos é uma situação perigosa”. “O Brasil é uma democracia representativa. Nenhum político foi eleito sem partido. Todos são democraticamente eleitos pelo povo. Vivemos em um país livre, onde todos têm o direito de se manifestar”, finaliza o deputado.
Mais conteúdo sobre:

Política

Facebook
Veja também