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Deputado Marcelo Castro participa de debate sobre reforma política na Alepi

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), convidou o deputado Zé Santana (PMDB) para secretariar o debate.

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB), após proferir palestra sobre a reforma política, participou de debate respondendo a questionamentos dos parlamentares estaduais e de lideranças políticas e comunitárias. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), convidou o deputado Zé Santana (PMDB) para secretariar o debate que foi dividido em bloco de quatro perguntas com cada participante tendo direito a dois minutos para indagações.

O primeiro a falar foi o deputado Evaldo Gomes (PTC) que questionou a proposta de formação de uma federação de partidos, o fim das coligações partidárias e a fidelidade partidária. Em seguida, o deputado Cícero Magalhães (PT) indagou sobre a posição do Congresso Nacional em relação a decisão dos Tribunais Regionais Eleitorais contrária à unificação das eleições.

O terceiro deputado a participar do debate foi o deputado João Madison (PMDB) que indagou sobre a formação de uma lista de candidatos aprovada pelos partidos, o que, em sua opinião, prejudicaria a renovação de lideranças. O deputado Aluísio Martins (PT) indagou ao relator, em seguida, sobre a unificação das eleições para os cargos executivo e legislativo.

Ao responder às indagações, Marcelo Castro disse que a federação de partidos ocorrerá durante um período de transição “até que possamos ter um sistema eleitoral mais civilizado”. Ele afirmou que as coligações eleitorais representam a negação dos partidos e que a fidelidade partidária não pode ser eterna já que os candidatos devem ter liberdade de mudar de sigla no final dos mandatos.

Marcelo Castro afirmou que, atualmente, o Congresso Nacional é autônomo, independente e tem uma pauta própria de votações, por isso já marcou o início da apreciação da reforma política para o dia 25 de maio. Ele afirmou que a lista de candidatos não impedirá a renovação de lideranças porque os candidatos serão escolhidos através de votação nos partidos.

O relator da reforma política declarou que “eleição de dois em dois anos ninguém aguenta, principalmente os prefeitos que têm de se eleger e participar, em seguida, das campanhas de seus candidatos a deputado”. Ele declarou que, se a coincidência de mandatos ocorrerá em 2018 ou 2020, isso será decidido durante a apreciação da reforma no Congresso Nacional.
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