Justiça dá prazo para Strans apresentar documentos sobre valor da passagem de ônibus
A juíza Carmem Ferraz deu prazo de cinco dias para que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) apresente o edital da concorrência dos transportes coletivos.
Não houve acordo entre Ministério Público, Prefeitura de Teresina e Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (Setut) sobre o valor da tarifa do transporte coletivo na capital.
Diante do impasse, durante audiência realizada hoje (30), na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, a juíza Carmem Ferraz deu prazo de cinco dias para que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) apresente o edital da concorrência dos transportes coletivos, bem como a confirmação de publicação da ata da assembleia que trata da composição do Conselho Municipal de Transporte Público.
O pedido dos documentos se dá em razão de ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Estado do Piauí, em março deste ano, visando à redução da tarifa ou o recolhimento da diferença entre os valores da passagem (que subiu de R$ 2,10 para R$ 2,50) para uma conta judicial.
Segundo o promotor de Justiça Fernando Santos, autor da ação, o aumento da tarifa apresenta, pelo menos, três graves ilegalidades: nulidade do Conselho Municipal de Transportes Coletivos, aumento da tarifa fora do prazo estabelecido pelo edital e erros matemáticos na planilha de custos da Strans.
"O decreto que nomeou os membros do Conselho é nulo, no nosso entendimento, porque a Strans não comprovou que os representantes dos usuários e dos operadores de transportes foram escolhidos por suas respectivas entidades ou categorias em plenárias devidamente registradas em atas e publicadas no Diário Oficial do Município. Para se ter uma ideia da gravidade, a representante da Uespi no Conselho nem estudante é mais", diz Fernando Santos.
Além disso, no entendimento do Ministério Público, o edital de licitação é claro ao dizer que só pode haver aumento do valor da tarifa no prazo de um ano. "Como o edital de licitação é de novembro de 2014, entendemos que só poderia haver aumento no valor da passagem em novembro de 2015", defende Santos.
Ainda segundo o promotor, a própria planilha de cálculo da tarifa elaborada pela Strans contém erros matemáticos, como, dentre outros, o cálculo de passageiros equivalentes, elemento fundamental para definição do índice de passageiros equivalentes e, por conseguinte, do valor final da tarifa.
A juíza Carmem Ferraz também estabeleceu o prazo de 72 horas para que a Prefeitura de Teresina e o Setut apresentem defesa acerca do pedido de liminar do Ministério Público que solicita a redução da tarifa. Com os documentos em mãos, a magistrada passará a analisar o pedido do MP.
Diante do impasse, durante audiência realizada hoje (30), na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, a juíza Carmem Ferraz deu prazo de cinco dias para que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) apresente o edital da concorrência dos transportes coletivos, bem como a confirmação de publicação da ata da assembleia que trata da composição do Conselho Municipal de Transporte Público.
O pedido dos documentos se dá em razão de ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Estado do Piauí, em março deste ano, visando à redução da tarifa ou o recolhimento da diferença entre os valores da passagem (que subiu de R$ 2,10 para R$ 2,50) para uma conta judicial.
Segundo o promotor de Justiça Fernando Santos, autor da ação, o aumento da tarifa apresenta, pelo menos, três graves ilegalidades: nulidade do Conselho Municipal de Transportes Coletivos, aumento da tarifa fora do prazo estabelecido pelo edital e erros matemáticos na planilha de custos da Strans.
"O decreto que nomeou os membros do Conselho é nulo, no nosso entendimento, porque a Strans não comprovou que os representantes dos usuários e dos operadores de transportes foram escolhidos por suas respectivas entidades ou categorias em plenárias devidamente registradas em atas e publicadas no Diário Oficial do Município. Para se ter uma ideia da gravidade, a representante da Uespi no Conselho nem estudante é mais", diz Fernando Santos.
Além disso, no entendimento do Ministério Público, o edital de licitação é claro ao dizer que só pode haver aumento do valor da tarifa no prazo de um ano. "Como o edital de licitação é de novembro de 2014, entendemos que só poderia haver aumento no valor da passagem em novembro de 2015", defende Santos.
Ainda segundo o promotor, a própria planilha de cálculo da tarifa elaborada pela Strans contém erros matemáticos, como, dentre outros, o cálculo de passageiros equivalentes, elemento fundamental para definição do índice de passageiros equivalentes e, por conseguinte, do valor final da tarifa.
A juíza Carmem Ferraz também estabeleceu o prazo de 72 horas para que a Prefeitura de Teresina e o Setut apresentem defesa acerca do pedido de liminar do Ministério Público que solicita a redução da tarifa. Com os documentos em mãos, a magistrada passará a analisar o pedido do MP.
Mais conteúdo sobre:
Strans
Facebook
Veja também
Promotora recomenda desaprovação das contas de Pedro Alcântara
O parecer foi emitido pela promotora Cléia Cristina Pereira Januário Fernandes no dia 18 de novembro deste ano.PSD quer estar na chapa majoritária do governo em 2026, diz Júlio César
Apesar dos números que credenciam o partido para a vaga, Júlio César destacou também a importância do bom relacionamento da sigla com o governador Rafael Fonteles e demais legendas da base.Marden Menezes quer audiência sobre proibição de uso de celular nas escolas do Piauí
O parlamentar convidou para participar da discussão o Conselho Estadual de Psicologia, Secretaria Estadual de Educação, Conselho Estadual de Educação, entre outros.Servidores do hospital de Paulistana cobram do prefeito pagamento de salários atrasado
De acordo com os servidores, os pagamentos já estão há pelo menos dois meses atrasados e a situação tem afetado mais de 50 funcionários.Não houve diálogo com Enzo sobre presidência da Câmara de Teresina, diz Petrus Evelyn
Petrus explicou que não vê espaço para o diálogo, tendo em vista que Enzo nunca atendeu sua demanda em relação à lista atualizada de todos os comissionados na Casa.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir