Presidente do Instituto Lula nega troca de terreno por contratos
A ação penal analisa se terreno seria propina para o ex-presidente Lula em troca de 3 contratos da Petrobrás.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, depôs nessa sexta-feira, 30 de junho, como testemunha para o juiz de primeira instância dos crimes identificados na Lava Jato, Sérgio Moro, em ação que apura um terreno que seria uma possível sede para o Instituto Lula, em troca de contratos com a Petrobras.
- Foto: Site LulaSede onde funciona Instituto Lula.
Okamotto explicou que visitou o terreno, localizado na Rua Haberbeck, uma única vez, em meados de 2011, porque ele tinha sido oferecido para avaliação e que ele foi recusado como sede do Instituto pelo ex-presidente e pela diretoria do Instituto Lula.
Ele alegou que houve uma única visita de avaliação desse imóvel de cerca de 30 minutos. Também foi informado que outros imóveis daquela época foram analisados pela diretoria do instituto, mas que um outro imóvel perto do Instituto Lula foi alugado para abrigar sua equipe de apoio.
A ação penal analisa se esse terreno seria propina para o ex-presidente Lula em troca de 3 contratos da Petrobrás. Paulo Okamotto negou que o Instituto seja do ex-presidente, já que não é uma propriedade privada e sim uma associação sem fins lucrativos.
Também depuseram os diretores do Instituto Lula Paulo Vannuchi, Luiz Soares Dulci e Clara Ant, que também participaram das várias visitas em busca de um imóvel para sede do Instituto Lula. Paulo Vannuchi, que, conforme alegam, não esteve nessa visita, explicou a diferença entre o terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo para a construção de um museu chamado Memorial da Democracia e a busca para alugar um espaço para uma sede do Instituto Lula.
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