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Bolsonaro se reúne com Rodrigo Maia, embaixadores e governadores

O presidente eleito discutirá aprovação das chamadas "pautas-bomba", como aquelas que podem aumentar as despesas para a administração federal.

Em agenda cheia no segundo dia em Brasília, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, se reúne na manhã de hoje (14) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disputa a reeleição para comandar a Casa na próxima legislatura, e que conduz uma série de votações ainda este ano.

  • Foto: Adriano Machado/ReutersJair BolsonaroJair Bolsonaro

O deputado federal e filho do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse que a equipe de transição do novo governo quer evitar a aprovação no Congresso das chamadas “pautas-bomba”, como aquelas que podem aumentar as despesas para a administração federal. O assunto deve ser tratado entre Bolsonaro e Maia.

Em seguida, Bolsonaro se reúne com embaixadores de Chile, Emirados Árabes Unidos, França e Reino Unido, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). No Rio de Janeiro, ele esteve com os embaixadores dos Estados Unidos, China e Itália.

O presidente eleito pode ainda hoje anunciar o nome do escolhido para assumir o Ministério das Relações Exteriores. Ontem (13), ele disse que o embaixador Luiz Fernando de Andrade Serra está entre os cotados para o posto. O diplomata de carreira era embaixador do Brasil na Coreia do Sul até meados deste ano.

Bolsonaro também participa de uma reunião com os governadores eleitos e reeleitos, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Até ontem, 18 dos 27 governadores confirmaram presença. Haverá um almoço com o presidente eleito e parte de sua equipe, incluindo Paulo Guedes, que assumirá o Ministério da Economia, e o presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB-CE).

O encontro é organizado pelos governadores eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Estarão em discussão as prioridades dos estados e a relação com o governo federal.

Ontem, o presidente eleito afirmou que está aberto ao diálogo para conversar sobre a necessidade de alguns estados de renegociar dívidas. Mas afirmou que há dificuldades em elevar a destinação de verbas, pois o Orçamento Geral da União “está complicado”.

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