Ciro Nogueira vai tirar licença do senado para as eleições 2020
O senador disse que irá se dedicar às eleições municipais no Piauí e assim, fortalecer o partido para as eleições de 2022.
Na manhã desta sexta-feira (20), o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, declarou em entrevista à TV Cidade Verde que a partir de junho do próximo ano irá se dedicar às eleições municipais no Piauí.
Para o senador, o Progressistas é o partido que está mais preparado para as próximas eleições, e o objetivo é aumentar o número de representantes do partido, dobrando a quantidade de vereadores em Teresina e nas prefeituras em todos os municípios do estado.
“A gente tem que focar na próxima eleição. Se existe um partido no nosso estado que se preparou para a eleição, seja com filiação de grandes quadros, com um projeto político consistente, foram os Progressistas. Nós temos hoje cerca de 90 prefeitos, uma quantidade de mais de 100 candidatos em todos os municípios”, afirma o senador.
- Foto: Pedro França/Agência SenadoSenador Ciro Nogueira
Ciro revelou ainda que irá se licenciar do Senado Federal para estar presente no Piauí e participar das campanhas eleitorais, com o objetivo de fortalecer o partido para as eleições de 2022.
“Vou me licenciar a partir de junho sem vencimentos para estar os quatro meses na campanha eleitoral, me dedicar às eleições e é lógico fortalecer o nosso partido para que em 2022, a gente possa sair como uma opção em nosso estado", disse Ciro Nogueira.
Fundo Eleitoral
Questionado sobre a possibilidade do presidente Jair Bolsonaro vetar a verba de R$ 2 bilhões destinado ao Fundo Eleitoral, o senador conta que é esse o menor valor gasto durante o período de eleições.
“Não tem sentido fazer esse veto, nós temos que fazer as eleições. A sociedade pediu que se proibisse o financiamento privado. Ou tenho privado ou tenho público. De tudo que se gasta em eleição, o menor valor é o Fundo eleitoral”, comenta Ciro.
Bolsonaro pode aprovar
Anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro tinha criticado o valor do Fundo Eleitoral, e declarou que estaria cogitando vetá-lo. Na última quinta-feira (19), o presidente afirmou que um parecer jurídico preliminar do governo recomenda que o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões, aprovado pelo Congresso, seja sancionado.
"Estou aguardando um parecer final da minha assessoria jurídica, mas o preliminar é que eu tenho que sancionar", disse o presidente durante live semanal no Facebook.
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