"Aceitei ser vice de Gustavo como um desafio", diz Domingos Bezerra
O candidato atua há mais de 40 anos no jornalismo e está é a segunda vez que se candidata a um cargo político, sendo a primeira nas últimas eleições municipais a vereador em 2020.
O jornalista e candidato a vice-governador do Piauí, Domingos Bezerra (Patriota), em entrevista ao Viagora declarou que aceitou o convite de Gustavo Henrique (Patriota) para integrar a chapa como um desafio que irá enfrentar junto ao postulante ao Palácio de Karnak.
Domingos Bezerra atua há mais de 40 anos no jornalismo e está é a segunda vez que se candidata a um cargo político, sendo a primeira nas últimas eleições municipais a vereador em 2020.
Após a advogada Josseline Muniz desistir da disputa como vice e declarar apoio a Sílvio Mendes (União Brasil), Domingos Bezerra explicou que contribuirá com Gustavo Henrique com ideias que ainda não estejam no plano de governo.
“O Dr. Gustavo Henrique me convidou para concorrer na chapa dele como vice em substituição a uma outra candidata que optou por votar em outro candidato a governador. Eu aceitei como um desafio, como um princípio de uma luta dentro da comunidade partidária, porque a muito tempo venho lutando no jornalismo em defesa de melhorias, das condições de vida da população piauienses de modo geral no jornal, no rádio, na internet. Eu disse ‘não vou fugir desta luta’, vou enfrentar junto com o Gustavo esse desafio, encampar as ideias que ele tem para melhorar o Piauí e ajuda-lo com algumas ideias que por ventura não estejam sido beneficiadas no plano de governo. Este é o desafio que eu resolvi abraçar junto com o candidato Gustavo Henrique”, destaca.
Questionado sobre quais as necessidades do Estado de forma mais urgente, o candidato afirmou que saúde, educação e segurança são pontos essenciais que apresentam problemas para os piauienses.
“Nós temos gargalos extraordinários na saúde, educação e segurança, são problemas terríveis que a população piauiense enfrenta, porque nós temos escolas abandonadas, sem segurança, com mãe e pai de família aqui em Teresina, inclusive, que não quer mais levar seus filhos para o colégio porque está havendo violência até dentro da escola”, declara.
Para Domingo Bezerra uma forma eficaz de solucionar o problema no setor da saúde seria potencializar a regionalização e municipalização dos serviços fornecidos para a população.
“Se você entrar na fila do SUS esperando por uma especialidade se você precisar de uma consulta você passa seis meses, quase um ano para ser atendimento e se você precisar ser operado você dorme na fila do SUS. O governo pode trabalhar na questão da saúde potencializando a regionalização deste setor e efetivando, como está na lei, a municipalização do serviço de saúde. Temos hospitais regionais que inclusive não tem condições de atender, como exemplo hospital de Floriano, São Raimundo Nonato, Picos, Campo Maior, os doentes são trazidos para Teresina e já houve morte em ambulâncias, porque não deu tempo a pessoa chegar para se tratar”, ressaltou.
Domingos Bezerra também compartilhou sua experiência em coberturas políticas e ressaltou as mudanças que percebeu ao longo dos anos na disputa eleitoral. O comunicador relatou que as redes sociais e a internet possibilitaram que sejam disseminadas diferentes opiniões, mas se torna um ponto negativo em relação as fakes News.
“O que vejo de positivo e negativo está dentro de uma base só, positivo: a possibilidade dos candidatos e as pessoas emitirem seus pontos de vistas utilizando as redes sociais, isso é importantíssimo, ninguém consegue mais deter o avanço da tecnologia da informação e da internet que chega na casa de todos. O negativo está dentro da internet também como a criação da fake News, a montagem de imagens, vídeos e fotos sem que representem a realidade, quer dizer a mentira, a falta de ética estão dentro desse setor”, frisa.
O jornalista também fez críticas sobre o cenário nacional na disputa de presidenciais, que tem como principais adversário políticos o ex-presidente Lula e o atual presidente da república Bolsonaro.
“Nós estamos vendo campanha polarizada entre o ex-presidente Lula e o atual presidente da República Jair Bolsonaro, um dizendo-se não mais da esquerda mais do Centro-Esquerda e outro em campanha das bandeiras que ele diz ser da direita, eu pessoalmente aprendi que o povo não quer saber se candidato A é da esquerda ou direita, há determinado grupos que integram estes lados, mas o que a população quer é comida no prado, direito ao lazer, saúde e educação”, finaliza.
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