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Gracinha Mão Santa diz que está sendo intimidada na Alepi

A parlamentar, em sessão plenária nessa quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Piauí deixou seu repúdio e pediu respeito.

A deputada estadual Gracinha Mão Santa (Progressistas), fez um desabafo nessa quinta-feira (09), em sessão plenária na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), pedindo respeito aos demais parlamentares e exigiu que não sofresse mais assédio moral dentro da Casa.

Em discurso a parlamentar declarou, sem citar nomes, que algumas pessoas usam o poder que possui para intimidar, e as vezes utiliza meios cruéis para isso. Gracinha Mão Santa afirma que não iria se calar e não teme intimidações.

Foto: Divulgaçãodeputada Gracinha Mão Santa (Progressistas).
deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas).

“Eu deixo meu repúdio nessa casa hoje, eu sou da pauta, calar nunca, temer, não temo. Sabíamos que íamos passar por isso? Sabíamos, como aceitamos o desafio e a missão. Saber como alguns usam o poder para intimidar, nós já conhecemos essa história, dizer que nós não temos nenhum medo e isso é um combustível para a gente continuar. E que há os que pensam que nos intimidam com algumas manipulações as vezes usada de forma até cruéis e mídias, tornando fatos o que não são fatos, tornando aquilo que não é certo e ferindo os princípios das transparências, os princípios dos diálogos, e principalmente, não lhe dando a liberdade de expressão de um parlamento, então não é parlamento”, disse.

A parlamentar falou que os deputados tem autonomia para realizar debates e discordar uns dos outros, porém, não devem tentar calar a boca uns dos outros. Ela também afirma que os debates e discursões devem ser feitas a vistas do povo, no parlamento, e não dentro dos gabinetes.

“Vocês têm toda autonomia de criticar, debater sobre qualquer tema, exceto calar a boca um do outro, porque com isso vocês nunca vão ter minha colaboração, vocês nunca vão me ter do lado, as discursões tem que ser claras sim, transparentes, por que eu acho quem não tem coragem de falar na frente de quem nos elegeu,  só aceita falar em gabinetes, então nós não estamos bem, por que não foi para isso que nós fomos eleitos”, falou.

Ainda em sessão plenária, a deputada estadual disse que é uma minoria e não será intimidada. Ela ressaltou também que é nas adversidades que aprende mais.

“Eu sou uma minoria aqui, uma minoria que tem coragem de ficar aqui sozinha aqui falando. Não nós intimidamos, nossa missão nós vamos cumprir até o último dia de mandato, aquilo que a gente prometeu lá. Porque a gente sempre viveu, com ou sem política nas adversidades nós aprendemos, enquanto alguns acham que o poder absoluto e a subserviência a cargos e abuso do poder constante, nos conquista, estão redondamente enganados, nas adversidades é onde mais aprendemos e crescemos, e isso nos brindou exatamente cenas vexatórias, a essas cenas que as vezes que mulheres são mais sensíveis que os homens”, expressou.

Gracinha Mão Santa finalizou pedindo respeito, ela também exigiu que não fosse envolvida em nenhuma situação de assédio moral dentro da casa. “Nossos limites são respeitar o outro. Onde termina o seu direito começa o do outro, então aqui aos nossos parlamentares, nós vamos deixar a nossa reflexão, o direito de cada um de vocês termina onde começa, cada um do outro parlamentar do lado, independente de ideologias, independente de partidos, independente de concordar ou não, e nunca mais me chamem para assédio moral nessa casa”, concluiu.

Na sessão Gracinha Mão Santa criticou ainda falta de informação dentro da Alepi sobre o setor médico e prazos de ofícios.

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