Sou contra o PT fechar parceria com a administração de Sílvio, diz Cícero Magalhães
O presidente do partido explicou que o PT não será omisso com relação às contribuições para a cidade, mas não vai integrar a administração futura.
O presidente do PT em Teresina, ex-deputado Cícero Magalhães, declarou que vai se posicionar contrário à participação do partido na gestão do prefeito eleito Sílvio Mendes (União Brasil).
Em entrevista ao Viagora, Cícero explicou que o PT não será omisso com relação às contribuições para a cidade, mas não vai integrar a administração futura.
“O Sílvio Mendes é o prefeito eleito e vai conduzir a política de construção dele junto à Câmara. Acredito que ele vai estar aberto para dialogar com a Câmara. Em termos de partido, eu sou contra o PT fechar qualquer parceria com a administração de Sílvio Mendes, até porque em 2021 nós ficamos omissos e terminou que muitas pessoas jogaram na nossa cara que o PT fazia parte da administração do Dr. Pessoa, quando o PT não fez, quem fazia era a bancada”, explicou.
O presidente do partido afirmou que os vereadores do PT têm autonomia para atuar em processos internos da Câmara, contudo não representam a opinião integral da sigla.
“A bancada tem autonomia para escolher quem deve ser o presidente da câmara, mas com relação à questão de parceria, sobre indicações, não. O PT não tem que participar do governo do Sílvio Mendes. Não é retaliação, mas a direção do PT vai se posicionar contra essa situação, dessa vez o PT vai fechar a janela”, esclareceu.
Cícero também comentou sobre a expectativa para a gestão de Sílvio Mendes e enfatizou seu posicionamento acerca do grupo. “O governo é do Sílvio, é do Ciro, do Bolsonaro, a gente deseja que eles acertem, que eles façam um bom governo, não com o PT fazendo parte dele”, disse.
Desempenho
O líder do PT também ressaltou o desempenho do partido com relação à eleição para a Câmara de Teresina, que será discutido durante reunião com correligionários ainda essa semana.
“O PT elegeu sete vereadores, eu imaginaria que seria no mínimo oito. Na minha opinião, o número que nós elegemos ficou abaixo do que eu achava que poderíamos conseguir, mas mesmo assim fizemos, não só uma grande, como a maior bancada na Câmara”, pontuou.