Policial Militar é preso na segunda fase da Operação Jogo Sujo em Teresina
A ação ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em desfavor do cabo da Polícia Militar nesta quarta-feira (09).Nesta quarta-feira (09), o cabo Jairo, da Polícia Militar do Piauí, foi preso com um celular que possuía restrição de roubo e furto. A ação ocorreu durante cumprimento de mandado na residência do oficial na 2ª fase da Operação Jogo Sujo, deflagrada pela Polícia Civil em Teresina.
Conforme informações da polícia, a operação contra jogos de azar ilegais na internet cumpriu 22 mandados de busca e apreensão. Sete pessoas foram presas, incluindo influenciadores, como o “Lokinho”, investigados pelos crimes de estelionato, jogo de azar, indução do consumidor ao erro e lavagem de dinheiro.
O delegado Humberto Mácula explicou que o cabo Jairo foi conduzido à delegacia e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
"No caso dos policiais, foram proferidas buscas e apreensões, foram cumpridas e foi encontrado um dispositivo na casa de um deles. Ele foi conduzido e autuado. De acordo com a análise do local e do dispositivo, foi feita essa autuação. Esses critérios utilizados na investigação ainda serão usados nas próximas de maneira objetiva". Em virtude de ser apenas um dispositivo foi feito apenas um TCO, afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, o policial teve os bens apreendidos e continuará respondendo por receptação qualificada, lavagem de dinheiro e jogos de azar.
“Ele teve os bens apreendidos e continuará respondendo por lavagem de dinheiro e jogo de azar. Na maioria dos casos dos presos na Operação Interditados, a pessoa responde pelo crime de receptação qualificada por ter comprado um roubado e ele responde a um TCO. A situação do policial militar é como essas pessoas que compram celular roubado, por isso não houve autuação em flagrante”, esclareceu.
Segundo a polícia, o sargento Mota também foi alvo da operação, que cumpriu um mandado de busca em desfavor do policial. Além disso, 22 carros foram apreendidos na ação.
Participaram da operação integrada: a Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), a Superintendência de Operações Integradas (SOI), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP) e a Polícia Militar.