Piauí ganha aplicativo para denúncias de violência à mulher
A nova ferramenta permite que as mulheres ou pessoas próximas a elas, possam denunciar, em tempo real, qualquer tipo de violência.
Com o intuito de identificar casos de violência contra a mulher e denunciá-los, o Governo do Estado do Piauí lança, na próxima segunda-feira (20), o aplicativo “Salve Maria”. A ferramenta será lançada no Palácio de Karnak, com presença do governador Wellington Dias, e é fruto de parceria entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/PI) e a Agência de Tecnologia da Informação (ATI). O novo aplicativo é mais uma plataforma de denúncias de violência contra a mulher no Piauí.
De acordo com a diretora de Gestão Interna da SSP, delegada Eugênia Villa, a nova ferramenta permite que as mulheres ou pessoas próximas a elas, possam denunciar, em tempo real, qualquer tipo de violência, “A demanda vai chegar diretamente à Polícia Militar e à Polícia Civil e os policiais poderão ir até o local da ocorrência a fim de verificar e proteger a vítima e as provas para um futuro inquérito policial. Outra vantagem é que, ao usar o aplicativo, o denunciante vai poder identificar o local onde o crime ocorre. A violência vai ser detectada no momento do seu cometimento e vai gerar dados estatísticos para que a gente possa acompanhar e planejar políticas de prevenção ao dano contra a mulher”, afirmou a delegada.
- Foto: Facebook/ Eugênia Villa
Delegada Eugênia Villa
O aplicativo vai atender tanto mulheres em situação de violência, quanto pessoas que não concordam e querem ajudar denunciando os crimes. As denúncias serão anônimas, de duas maneiras, o botão do pânico será uma delas. O analista de suporte que trabalhou no desenvolvimento do projeto, Carlos Junior, disse, “O botão do pânico é para caso de extrema urgência. Se a pessoa estiver sendo agredida, ela aperta o botão no aplicativo e é enviada a mensagem para as autoridades com o local onde a vítima se encontra”, contou.
Já a segunda forma de denúncia é mais descritiva e poderá receber anexos dos denunciantes. “Tem também a denúncia que pode ser feita pela própria vítima, por alguém da família, vizinhos ou até alguém que não conheça quem está sendo agredida, mas tenha visto o caso. Essa pessoa pode denunciar anonimamente e enviar dados sobre o que estiver acontecendo, seja sobre a vítima, sobre o agressor ou uma localização, horário, pode anexar ainda áudio, vídeos ou fotos para ajudar a polícia a impedir o crime”, completou Júnior.
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