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É preciso cobrar resultado dos gestores, diz vereador Ismael Silva

O vereador de Teresina também falou sobre a votação do orçamento 2023 que aconteceu nessa quarta-feira (14), na Câmara.

Nessa quarta (14), o vereador Ismael Silva (PSD) falou ao Viagora a sobre a votação do Orçamento 2023 que aconteceu na Câmara Municipal de Teresina.

Conforme o vereador, desde que iniciou a tramitação do projeto de  lei orçamentária para despesas de 2023 na Casa Municipal foi acordado com o prefeito e os demais vereadores sobre sugestões de emendas.

Foto: Luis Marcos/ ViagoraVereador Ismael Silva
Vereador Ismael Silva

“Peguei toda a peça orçamentária, todas as mensagens que foram encaminhadas pelo prefeito pra esta casa pra que nós pudéssemos nos inteirar e dar nossa opinião. Nós apresentamos até sugestão de emendas a esse projeto de forma coletiva com os demais colegas vereadores com relação a remanejamento de alguns órgãos em alguns pontos como por exemplo, havia uma previsão orçamentária de R$ 25 milhões pra secretaria de comunicação e eu não concordava então eu queria que fizesse remanejamento e alocasse na saúde, alocasse no esporte, alocasse na juventude e aí nós fomos ouvidos.”, destacou Ismael Silva.

O vereador do Partido Social Democrático explicou que um dos motivos do seu voto favorável a derrubada do veto do prefeito de Teresina foi por entender as necessidades da população que aguarda maiores investimentos em pastas como saúde e educação.

“Posteriormente o prefeito vetou na integralidade as emendas apresentadas pela Câmara Municipal, no entanto, pela coerência e pela manifestação do meu voto favorável às emendas, votei pela derrubada do veto do prefeito, por entender que a maneira como foi encaminhado o projeto pra casa não estava atendendo ao interesse público da maneira que a população realmente aguarda.”, ressaltou o vereador.

Valor do orçamento

Ainda durante sua fala, Ismael Silva foi questionado sobre como avalia a gestão da Prefeitura de Teresina e se o orçamento disponibilizado irá sancionar os problemas enfrentados pela capital piauiense.

“Os problemas da capital não é apenas dinheiro, muitas das vezes também é gestão e eu digo isso porque por exemplo, a Fundação Municipal de Saúde está entre os órgãos que mais recebe recursos. Obviamente que está também entre os órgãos que mais gasta, mas realiza despesas. No entanto o que se tem visto é um caos na saúde do nosso município. É preciso cobrar resultado de quem está à frente das pastas administrativas, independente de qual seja o órgão.”, finalizou o vereador do PSD.

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