Implantação de escolas de tempo integral no Piauí é debatido na Alepi
De acordo com a Alepi, o motivo do requerimento, foi a série de reclamações que escuta de profissionais da educação de todo o estado.
Nessa segunda-feira (11), a Comissão de Administração Pública e Política Social (CAPPS) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou uma audiência pública para discutir a implementação das escolas de tempo integral no estado.
O motivo do requerimento, foi a série de reclamações que escuta de profissionais da educação de todo o estado.
Conforme a Alepi, a crítica foi repetida por professores de várias regiões que compareceram à audiência pública. Profissionais de Oeiras, São João do Piauí e Demerval Lobão reclamaram de questões como a falta de salas adequadas, de espaços para prática esportiva e cozinhas sem condições de garantir qualidade aos alunos e aos servidores. Outro ponto criticado pelos professores foi a ausência de valorização e formação dos profissionais.
Após escutar as críticas, o superintendente executivo da Seduc, Rodrigo Torres, informou que o órgão está disponível para o diálogo. Ele informou que as questões de infraestrutura são reconhecidas e que por conta disso o Governo está executando muitos investimentos na área.
De acordo com o superintendente, a expansão das escolas de tempo integral tem sido feita com agilidade porque a gestão vê como urgente a necessidade de gerar oportunidades para os estudantes. Ele também citou questões como recomposição de aprendizagem, monitorias remuneradas e implantação de incentivos para Olimpíadas de conhecimento que também estão avançando com o objetivo de focar nos alunos.
Além dos professores, o Tribunal de Contas do Estado também esteve presente. O servidor do órgão, Gilson Soares de Araújo disse que não há nenhum processo aberto sobre o tema, mas que existe uma unidade especializada em educação que está fazendo o acompanhamento da implementação das escolas de tempo integral.