Justiça aumenta pena de ex-PM condenado pela morte de Camilla Abreu para 22 anos
O julgamento do recurso foi realizado no Plenário Virtual entre os dias 3 a 10 de maio.A Justiça determinou o aumento da pena do ex-capitão da Polícia Militar, Alisson Wattson da Silva Nascimento, acusado de matar a estudante Camilla Abreu. Com isso, a sentença é de 22 anos e 15 dias de reclusão, e quatro meses e 20 dias de detenção. O julgamento do recurso foi realizado no Plenário Virtual entre os dias 3 a 10 de maio.
A decisão foi proferida pela 1ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que deu provimento a recurso do Ministério Público (MPPI).
Pelo crime cometido contra a estudante, o réu já havia sido condenado a 17 anos de reclusão. O assassinato aconteceu em 2017 quando a vítima tinha 21 anos.
O desembargador Pedro Macedo foi o relator do processo. Também participou do julgamento o desembargador Sebastião Ribeiro Martins e a desembargadora Fátima Leite, além do Procurador de Justiça, Antonio Ivan e Silva.
Relembre o caso
O ex-capitão foi condenado em 2021 pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo fútil, sem chance de defesa, ocultação de cadáver e fraude processual. A pena foi fixada em 17 anos de prisão.
De acordo com a Justiça, o ex-capitão Alisson Wattson matou a namorada Camilla Abreu, de 21 anos, com um tiro na cabeça em outubro de 2017. A jovem desapareceu após ter saído de uma festa com o namorado, que afirmou tê-la deixado na porta de casa.
Após cinco dias do desaparecimento, Alisson Wattson foi preso, confessou o crime e indicou o local em que estava o corpo de Camilla Abreu, em um matagal na capital piauiense.
Em julho de 2023, Alisson Wattson foi preso novamente acusado de estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, o acusado teria praticado o crime contra uma criança de apenas 07 anos, que segundo investigações, sofria os abusos desde os 06 anos.