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Sesapi faz alerta sobre riscos à saúde com tempo seco e baixa umidade do ar

A secretaria recomenda que esses grupos tenham um acompanhamento mais próximo, especialmente durante os períodos mais quentes do dia.

A secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) fez um alerta a população em relação aos cuidados com o clima e o tempo seco e à baixa umidade relativa do ar.

De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o estado pode registrar índices variando entre 20% e 12%, que representam risco à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. O índice ideal de umidade relativa para a saúde humana é entre 50% e 60%.

Segundo a Sesapi, a exposição prolongada a esses baixos índices de umidade pode causar uma série de problemas de saúde, como o ressecamento das mucosas do nariz e da boca, inflamação das vias aéreas superiores, com possível sangramento e obstrução nasal, além de crises agravadas de asma e rinite. Outros sintomas incluem irritação nos olhos, ressecamento da pele e dificuldade para respirar.

Para a secretaira, é recomendável o aumento da ingestão de água e sucos naturais sem açúcar, mesmo sem sentir sede, evitar a exposição direta ao sol, utilizar roupas leves, de preferência de algodão, usar chapéus e óculos escuros, aplicar protetor solar, e permanecer em ambientes frescos, ventilados e, quando possível, com ar-condicionado.

A Sesapi ainda reforça a importância de atenção redobrada a grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde, que podem não demonstrar os sintomas de desidratação de forma clara. A secretaria recomenda que esses grupos tenham um acompanhamento mais próximo, especialmente durante os períodos mais quentes do dia.

Segundo a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, com a parceria da Defesa Civil, a Sesapi está desenvolvendo ações de educação para orientar a população sobre os riscos à saúde associados à baixa umidade e às altas temperaturas.

“Com os riscos à saúde reforça-se a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde dos municípios para a identificação e monitoramento de sinais e sintomas relacionados às doenças causadas pelo calor”, destaca.

Além disso, os municípios também foram alertados sobre a necessidade de implementar estratégias de proteção para grupos em situação de vulnerabilidade, como gestantes, crianças abaixo de dois anos, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

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