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Juiz diz que menores do caso de Castelo não podem voltar para o CEM

Na madrugada desta sexta-feira (17), três dos envolvidos na barbárie contra as quatros adolescentes assassinaram o amigo de cela , Gleisom Vieira da Silva, 17 anos, com requintes de crueldade.

O juiz titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Antônio Lopes, disse em entrevista ao Notícia da Manhã desta sexta-feira (17), que os jovens condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí não têm condições de retornar para o Centro Educacional Masculino (CEM) devido a questões de segurança. Na madrugada desta sexta-feira (17), três dos envolvidos na barbárie contra as quatros adolescentes assassinaram o amigo de cela , Gleisom Vieira da Silva, 17 anos, com requintes de crueldade. Ele morreu após o sofrer várias agressões, principalmente, na região da cabeça.

"Os outros internos não aceitam o que eles fizeram. A Sasc agiu bem em colocá-los juntos, mas três se reunirm e mataram o quarto envolvido. O caso tomou um rumo diferente. O trio alega que o menor infrator assassinado foi quem teve maior participação no estupro coletivo contra as garotas e por isso o teriam matado", explica o magistrado.

Após o homicídio, o trio foi encaminhado provisoriamente para o Complexo da Cidadadania, na Zona Sul de Teresina. O juiz Antônio Lopes informou que irá solicitar ao governador Wellington Dias a construção de alojamentos individuais para abrigar menores infratores suspeitos de estupro.

Os adolescentes foram transferidos para o CEM na última quarta-feira (15) onde cumpririam medidas socioeducativas pelos crimes de estupro, homicídio e tentativa de homicídio ocorridos em Castelo do Piauí, em 27 de maio. A previsão de internação era de três anos.
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