PT deve ceder à pressões de correntes internas na eleição do diretório para evitar desgaste público
A sigla tenta emplacar uma chapa única encabeçada por Regina Sousa para a eleição do diretório estadual, mas o deputado Jesus Rodrigues quer representantes do seu grupo na disputa
As divisões internas no Partido dos Trabalhadores têm gerado muitas especulações em torno do nome que será consenso na eleição para a presidência do Diretório Estadual da sigla. A direção do PT tem tentado conversar com as sete correntes políticas para que aceitem a apresentação de uma chapa única a ser encabeçada por Regina Sousa.
De acordo com o atual presidente da sigla no Piauí, deputado estadual Fábio Novo. Apenas o grupo ‘Articulação pela Base’, encabeçado pelo deputado federal Jesus Rodrigues, é que tem resistido contra a chapa.
“[Regina Sousa] É um nome que tem conseguido agregar bastante. Estamos trabalhando para que o partido tenha uma chapa de unidade”, explicou Fábio Novo, que não descarta a possibilidade de que a candidata compartilhe a chapa com alguém indicado pela corrente de Jesus Rodrigues.
Para Jesus Rodrigues a posição de grupo político é necessária para que todos os militantes cumpram o estatuto do partido, que segundo ele, estão sendo deixadas de lado em troca de um favoritismo pessoal.
“Em nenhum momento nós fomos contra o consenso. O que nós sempre propomos foi que o novo presidente deveria ter um olhar mais rigoroso para o cumprimento do que é estabelecido em nossos estatutos e que não tivesse uma subordinação muito forte a um grupo ou pessoa, que tivesse pulso para não rasgar o estatuto do PT em favor de uma tática política de uma tendência ou pessoa e que não se aparelhasse do partido em favor da própria candidatura ou de uma tendência”, explicou.
Ele revelou ainda que para aceitar a chapa única será necessário que sua corrente participe efetivamente da gestão do partido, “exercendo a presidência do partido durante metade do mandato” e apontou nomes como o de Marcelino Fonteles, Oscar de Barros, Merlong Solano ou Décio Solano como prováveis indicados à vice-presidência do PT estadual.
A aceitação das imposições do grupo de Jesus Rodrigues pode estar ligada ao fato de que o PT quer evitar desgastes públicos como os que ocorreram à véspera de eleições do ano passado que contribuíram para o desempenho ruim do partido, que tinha como candidato majoritário o senador Wellington Dias, nas urnas.
“O partido não sofrerá desgaste público como aconteceu em outras eleições. Temos pesquisas que mostram que a população não gosta que as disputas internas do partido sejam expostas publicamente”, admitiu Fábio Novo. Com informações do Jornal O Dia.
De acordo com o atual presidente da sigla no Piauí, deputado estadual Fábio Novo. Apenas o grupo ‘Articulação pela Base’, encabeçado pelo deputado federal Jesus Rodrigues, é que tem resistido contra a chapa.
“[Regina Sousa] É um nome que tem conseguido agregar bastante. Estamos trabalhando para que o partido tenha uma chapa de unidade”, explicou Fábio Novo, que não descarta a possibilidade de que a candidata compartilhe a chapa com alguém indicado pela corrente de Jesus Rodrigues.
Para Jesus Rodrigues a posição de grupo político é necessária para que todos os militantes cumpram o estatuto do partido, que segundo ele, estão sendo deixadas de lado em troca de um favoritismo pessoal.
“Em nenhum momento nós fomos contra o consenso. O que nós sempre propomos foi que o novo presidente deveria ter um olhar mais rigoroso para o cumprimento do que é estabelecido em nossos estatutos e que não tivesse uma subordinação muito forte a um grupo ou pessoa, que tivesse pulso para não rasgar o estatuto do PT em favor de uma tática política de uma tendência ou pessoa e que não se aparelhasse do partido em favor da própria candidatura ou de uma tendência”, explicou.
Ele revelou ainda que para aceitar a chapa única será necessário que sua corrente participe efetivamente da gestão do partido, “exercendo a presidência do partido durante metade do mandato” e apontou nomes como o de Marcelino Fonteles, Oscar de Barros, Merlong Solano ou Décio Solano como prováveis indicados à vice-presidência do PT estadual.
A aceitação das imposições do grupo de Jesus Rodrigues pode estar ligada ao fato de que o PT quer evitar desgastes públicos como os que ocorreram à véspera de eleições do ano passado que contribuíram para o desempenho ruim do partido, que tinha como candidato majoritário o senador Wellington Dias, nas urnas.
“O partido não sofrerá desgaste público como aconteceu em outras eleições. Temos pesquisas que mostram que a população não gosta que as disputas internas do partido sejam expostas publicamente”, admitiu Fábio Novo. Com informações do Jornal O Dia.
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