Segundo Wellington Dias, a Anvisa terá 72 horas para se manifestar sobre essa liberação. Se o prazo acabar e não houver manifestação por parte da Agência, a autorização excepcional fica concedida.
Durante o encontro, houve uma discussão entre o ministro da saúde e João Doria (PSDB), governador de São Paulo, que acusou o governo federal de politizar a vacina contra o novo coronavírus.
Wellington comemorou o anúncio feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que o Brasil vai comprar 300 milhões de doses da vacina produzida pela Oxford em parceria com a AstraZeneca.
Essa redução de valor interrompe o processo de alta que foi observado no mês de novembro, quando o petróleo se recuperava no mercado internacional estimulado pelo anúncio de vacinas Covid-19.
Segundo o governador, a expectativa é que os testes sejam finalizados ainda neste mês de dezembro e que em janeiro já seja possível iniciar a imunização contra a Covid-19.
O plano nacional de imunização vai definir a responsabilidade dos Municípios, Estados e União, formando uma rede que atuará em parceria com o setor privado.
A Astrazeneca e a Universidade anunciaram que o método de vacinação de com uma dose reduzida e uma completa com um mês de intervalo teve eficácia de 90%.
O Ministério da Saúde fez acordo com a empresa farmacêutica para adquirir doses da vacina e para a produção dela no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo a agência, os diretores dispensaram a análise de impacto regulatório e consulta pública para o registro devido ao grau de urgência da vacina e gravidade da doença.
Os estudos da Coronavac, desenvolvida por uma empresa farmacêutica da China em parceria com o Butantan, haviam sido suspensos pela Anvisa alegando “evento adverso grave”.
Segundo a Anvisa, o fato ocorreu no dia 29 de outubro e que irá analisar os dados para julgar sobre o risco ou benefício da continuidade do estudo da vacina Coronavac.