MP denuncia ex-prefeito Raimundo Louro e pede bloqueio de bens
O Ministério Público Estadual, por meio do promotor de justiça Márcio Giorgi Carcará Rocha, encaminhou ação de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Piracuruca Raimundo Vieira de Brito (Raimundo Louro) e Brígida Ribeiro Magalhães Sousa. A ação foi protocola no dia 10 de dezembro ao juízo da vara única da comarca de Piracuruca.
A denúncia do MP é baseada em Procedimento Preparatório que objetivava verificar o recebimento de salário sem a devida prestação do serviço na gestão de Raimundo Louro.
De acordo com o promotor, a senhora Brígida Ribeiro Magalhães Sousa foi contratada para trabalhar no almoxarifado da secretaria municipal de Saúde percebendo R$ 500 mensais durante os anos de 2009 a 2012. No entanto, ela nunca prestou serviços para o município.
Em depoimento prestado ao órgão ministerial, Brígida declarou que “não trabalhou para o município de Piracuruca no mandato do prefeito Raimundo Vieira de Brito, ou seja, jamais exerceu as atribuições inerentes ao cargo supostamente ocupado, ou quaisquer outras atribuições na municipalidade durante o mandato de Raimundo Vieira de Brito, percebendo, ainda assim, a remuneração em virtude do cargo, que eram de valores intermitentes, não tendo recebido valor líquido de R$ 712,00 (setecentos e doze reais) ou R$ 800,00 (oitocentos reais), mas apenas R$ 500,00 (quinhentos reais) mensais”.
O MP constatou, através das autorizações de pagamentos e com o sistema da folha de pagamentos, que os valores percebidos por Brígida durante os anos de 2009 a 2012 variavam de R$ 453,90 a R$ 800 mensais, contrariando a versão apresentada por ela.
O ex-secretário municipal de Saúde declarou que Brígida estava lotada no almoxarifado da secretaria e ocupava o cargo de auxiliar da chefe do almoxarifado.
“Depreende-se de tudo quanto asseverado que a requerida recebeu mensalmente a remuneração do cargo, no período entre maio de 2009 e agosto de 2012, o valor de R$ 21.303,48 (vinte um mil e trezentos e três reais e quarenta e oito centavos), valor que evidencia seu enriquecimento ilícito e o consequente prejuízo ao erário”, enfatizou o MP.
Pedidos do MP
O promotor pede a concessão de tutela antecipada com a determinação da indisponibilidade dos bens do ex-prefeito e de Brígida Ribeiro no valor de R$ 21.303,48. Pede também a condenação dos acusados “para declarar a responsabilidade dos requeridos, reconhecendo a prática de atos de improbidade administrativa pelos demandados tipificados pelos artigos 9º; 10, incisos I e XIII e 11 da Lei nº 8.429/92, aplicando as sanções civis previstas no artigo 12 da Lei 8429/92, na medida de suas culpabilidades, com ressarcimento ao erário no valor acima esmiuçado”.
Outro lado
O Blog procurou o ex-gestor para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria ele não foi localizado.
Promotora eleitoral investiga fraude na cota de gênero em coligação do MDB de Regeneração
Caso seja comprovada a fraude na cota e a coligação seja impugnada pela Justiça, o único candidato eleito do MDB poderá perder a vaga de vereador.Promotor investiga prefeito de Boa Hora por favorecer empresa em licitações
A assessoria jurídica do prefeito informou que todas as informações solicitadas pelo Ministério Público foram repassadas.Promotora investiga ex-secretária de Educação de Wall Ferraz por esquema de “rachadinha”
O órgão ministerial recebeu denúncia relatando possível envolvimento da ex-secretária Daniela Moura e dos funcionários Carlos Eduardo de A. M. Silva e Ana Karoliny M. de Abreu Silva.Construtora criada há 14 meses ganha quase R$ 2 milhões em contratos com o prefeito de Wall Ferraz
A construtora, que caiu nas graças do prefeito Guilherme Maia, está sediada no município de Paquetá e fica distante apenas 36 km de Wall Ferraz.Promotor ajuíza ação contra prefeito de Nossa Senhora de Nazaré
A ação civil pública, com pedido de tutela provisória, foi enviada no dia 03 de junho para o juízo da 2ª vara da comarca de Campo Maior.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir