Famílias de baixa renda ou em dificuldade financeira de São Paulo e que estão cadastradas na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) poderão parcelar suas contas de luz em até 13 vezes.
A nova taxa será de R$ 14,20/100kWh, quase 50% acima da bandeira atual, e valerá para todos os consumidores de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.
De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira vermelha no patamar 2 se dá devido os reservatórios das usinas hidrelétricas ainda sofrem com o período de seca.
O órgão também abriu conversas com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Conforme a agência, a medida foi adotada em razão da crise provocada pela pandemia da Covid-19, e valia até 30 de junho, agora seguirá até 30 de setembro.
Segundo o diretor geral da Aneel, está sendo realizada uma investigação para apurar irregularidades na prestação de serviço da Equatorial durante a falta de energia que afetou vários bairros.
Em nota, a Aneel afirmou que a utilização da bandeira tarifária amarela será possível devido a previsão de chuvas nas regiões em que ficam localizados os principais reservatórios.
A proibição do corte de energia por 90 dias foi aprovada pela agência no fim de março, com validade também para os serviços considerados essenciais no enfrentamento da pandemia.