Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o país solicitou 50 mil doses e se os imunizantes forem entregues serão destinados aos profissionais de saúde que atuam com materiais contaminados.
Conforme a Fiocruz, o kit molecular monkeypox (MPXV) proposto e produzido pela fundação, consegue identificar duas cepas do vírus que circulam de forma endêmica no continente africano.
Esse pedido é para o produto Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, e foi apresentado pela empresa Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda.
No Brasil os casos confirmados já chegam a 1.369 até essa terça-feira (02). Diante deste cenário de surto epidemiológico, a Sesapi orientou os piauienses sobre cuidados para evitar o contágio.
De acordo com Marcelo Queiroga, apesar da inexistência de estudos que comprovem a eficácia do Tecovirimat, o medicamento será utilizado em casos específicos.
Segundo o Ministério da saúde, nesse primeiro momento apenas profissionais da saúde que tiveram contato direto ou coletaram amostras de pacientes com vírus devem receber o imunizante.
De acordo com o ministério, a vítima estava hospitalizada em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pelo vírus.
Segundo a Sesapi, já foram realizadas quatro notificações de casos suspeitos no Piauí, mas após análise laboratorial dois foram descartados. Já os outros dois casos ainda se encontram em investigação.
Segundo o Ministério da Saúde, as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante, para ampliar o acesso ao imunizante para os países onde já existem casos confirmados da doença.
Apesar de não existir confirmação científica sobre a transmissão da doença por meio do sangue, tecido, células, e órgãos, algumas medidas foram recomendadas de forma preventiva.