Justiça manda Dióstenes Alves devolver ao dono terras invadidas
A juíza Cássia Lage de Macedo, da comarca de Avelino Lopes, expediu liminar de reintegração de posse em favor de Gerson Marques da Silva sobra a área denominada Alto da Colina na zona rural do município de Avelino Lopes. A decisão da magistrada foi publicada no dia 14 de junho desse ano.
Em abril de 2017 Gerson Marques entrou com uma ação de reintegração de posse contra o prefeito Dióstenes Alves e sua esposa Olga Piauilino do Amaral Alves por terem invadido suas terras.
- Foto: DivulgaçãoPrefeito de Avelino Lopes Dióstenes José
Na ação consta que o prefeito alegou “que tratava de um projeto que estava fazendo para fomento financeiro, no qual conseguiria empréstimos bancários, desta forma, seria indispensável a junção da gleba da terra do requente com a dele. Neste lamiré, após exaustiva conversa, foi proposto pelo requerido a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e 02 (dois) poços perfurados em outra propriedade do requerente, sendo que de sinal seria dado R$ 10.000,00 (dez mil reais) no mês de março deste ano.”
Como o acordo proposto pelo próprio Dióstenes Alves não foi cumprido, Gerson Marques procurou a autoridade policial do município para resolver a questão.
Foi aberto um Boletim de Ocorrência no dia 10 de março de 2017 relatando o fato. O delegado de polícia pediu ao prefeito para que parasse de invadir as terras de Gerson Marques. No entanto, o pedido foi ignorado e pior, a invasão já chegava a outra propriedade denominada de Barra do Angical, também pertencente ao senhor Gerson Marques.
Sem conseguir resolver a questão amigavelmente e na iminência de perder suas terras, Gerson Marques resolveu acionar a Justiça e, por enquanto, teve seu direito de posse confirmado e garantido.
Nas terras invadidas pelo prefeito foi construída uma mansão de fazer inveja aos ricaços da zona Leste de Teresina. No local Dióstenes Alves recebe os amigos e políticos correligionários do estado.
Clique aquie veja a decisão da magistrada.
Outro lado
O blog procurou o gestor sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o prefeito não foi localizado.
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A ação civil pública, com pedido de tutela provisória, foi enviada no dia 03 de junho para o juízo da 2ª vara da comarca de Campo Maior.
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