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FMS monitora carrapato transmissor da febre maculosa em Teresina

De acordo com a Fundação Municipal da Saúde, nenhum caso foi confirmado na capital, porém está sendo efetuado estudos para verificar a presença do carrapato transmissor.

Nesta segunda-feira (09), a Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), promoveu uma reunião para debater a respeito do fluxo de febre maculosa em Teresina.

De acordo com a FMS, o Núcleo de Controle de Roedores e Vetores (NCRV) da Gerência de Zoonoses (GEZOON) do órgão, realizaram um estudo com o objetivo de detectar a presença do carrapato transmissor da doença.

Segundo a Fundação de Saúde, nenhum caso da doença foi registrado em Teresina, porém, foram encontrados vários carrapatos transmissores em diversos na capital. O órgão informou que até o momento foram notificados 18 casos de suspeito de casos da doença, porém, nenhum foi confirmado, dois deles permanece em investigação.

Conforme a FMS, a febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, que caso esteja infectado com a bactéria causadora da doença, pode transmitir a enfermidade para os seres humanos.

A Fundação Municipal da Saúde informou também que os carrapatos transmissores foram encontrados na São Joaquim e na avenida Raul Lopes, porém, nenhuma amostra coletada nos locais apresentou a presença da bactéria causadora da doença. Já em amostras encontradas no bairro Pedra Mole, apresentaram indicadores que os carrapatos mostraram indicadores laboratoriais de contato prévio com a bactéria Rickettsia rickettsii.

Prevenção

A FMS divulgou estratégias para a população se proteger do carrapato. Para pessoas que vão entrar dentro da mata, usem calça e camisas compridas, de preferencia de cores claras para identificar o animal em caso de contato. Também é recomendado a utilização de botas lacradas com fita adesiva.

- Não caminhar em locais que se tem conhecimento de infestação de carrapatos.

- Não esmagar o animal em caso de contato, com o risco da bactéria entrar na corrente sanguínea por meio de pequenos cortes na pele

- Usar repelente.

- Em caso de viagens com animais de estimação (cão) para áreas rurais, observar se o animal entrará em contato com o carrapato.

- Evitar que animais de estimação entre em contato com locais sujos e de mata.

- Verificar se os animais de estimação não estão com algum carrapato.

- Higienizar o animal de estimação semanalmente.

- Para equinos, muares e asininos procurar assistência veterinária para o tratamento adequado.

A fundação informou também que para haver uma transmissão da doença, necessita ficar pelo menos quatro horas fixado na pele da pessoa.

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